Depois de fazer uma arrumação daquelas nas minhas coisas de cozinha relacionadas a cupcakes e percebi que tenho muitas forminhas. Aquelas que comprei da Wilton, outras da Le Biscuit e várias de marcas nacionais. Foi aí que percebi que minha produção de cupcakes tem caído muito. Preciso cupcakear mais!
Antes de tudo, preciso confessar que sofro de um distúrbio motor chamado de “essa receita não manda em mim”. É uma doença séria que cujo sintoma principal é ignorar a ordem das etapas de preparo de algumas receitas. Por exemplo, minhas mãos simplesmente se recusam a peneirar farinha à parte e reservar! Sujar duas tigelas? Nunca! Pra que essa segregação alimentar, justo agora em tempos de inclusão social e do “politicamente correto”? Por que não bater logo a manteiga com o açúcar e ovo? Para que separar as claras das gemas e batê-las em neve?
Mas, Angel, isso não sai pela culatra? Até hoje, não. É preciso usar o senso comum. Sei que existem receitas que têm algumas etapas que eu não posso apressar.
Isso começou com a receita básica de cupcake de baunilha. Minha mãe quando fazia, batia as gemas com o açúcar e somente depois adicionava a manteiga e lá no final as claras em neve (delicadamente). Desculpa, mãe, mas eu tenho a delicadeza daqueles caras que puxam pneus em campeonatos de esportes radicais. Peguei a mesma receita, bati a manteiga com o açúcar, depois os ovos inteiros, daí farinha de trigo, leite e fermento.
O resultado? O mesmíssimo bolo. Textura igual. Sabor igual. Cheiro igual. De diferente? Menor tempo de preparo.
Isso foi há alguns anos atrás. Aí ontem à noite, quando a cozinha aqui de casa não estava mais na temperatura do Saara, peguei todos os ingredientes da nossa conhecida receita num tigela. Com a manteiga dura e gelada direto da geladeira.
Bati por uns 5 minutos até a manteiga sumir na massa. O resultado?
O mesmo cupcake de baunilha de sempre. Fofo, macio, cheiroso, etc. Aliás, acho até que ficou mais fofo. Então, aparentemente, nesta receita dá pra fazer tudo de uma vez. É o caso de sair testando e ver quais massas permitem isso.
Coloquei um pedaço de goiabada em cima, atendendo a pedidos dos cuecas aqui de casa. A goiabada desce, derrete e fica uma geleia gostosa no fundo.
Adoro receitas do tipo “uma tigela só”, pois são práticas e rápidas. Quem tiver aí uma dessas, pode mandar pra mim!
Eu nunca sigo tbm! Aprendi isso com a minha mãe! Hahaha
Já minha sogra nem dobra receita com medo que dê errado…
Pra mim receita só serve pra ver os ingredientes hahahaha
E nunca deu ruim tbm…
Thamilin, o engraçado é que eu faço isso, mas não consigo fazer receita de cabeça. Se não tiver o papel na minha frente, é desastre garantida no forno kkk
Fala tua receita, com as gramas.
Pode ser?
Danielle, aí vai:
2 ovos, 125g de açúcar, 125g de trigo e 125g de manteiga, 1 1/2 colher (sopa) de leite e 1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio. Mais simples, impossível. 🙂
Nossa idêntica a mim sou assim mesmo impressionante e as minhas receitas sempre dão certas.Enquanto o chantilly feito de creme de leite esse sim tem que seguir a receita pois não vai dar certo
Muito obrigada, bj no ❤
Danielle, havia esquecido os 2 ovos!
Interessante este post Angel pois dias atrás fiz o “nega maluca” da minha mãe no liquidificador, fora de ordem e ficou uma delícia!!!!
Taí, acho que nunca fiz uma receita de nega maluca, apenas comi! Acho que vou trazer uma próxima semana, Magda.
Amo fazer os cupcakes, cada dia me apaixono mais.
Pelo visto, você tá no caminho certo, Celina. Continue nele e sucesso!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, eu só sigo a receita a primeira vez. Depois vou mudando a cada vez que faço.
A-D-O-R-E-I!!!!!
Adoro receitas do tipo pá-pum…. Aliás, sempre escolho a receita lendo o modo de fazer. Aquelas que começam com “bater as claras em neve….” são descartadas de imediato.
Pq temos que complicar o que podemos facilitar?
Vou tentar refazer algumas receitinhas descartadas seguindo sua idéia e, quem sabe, né???? Vai que dá certo…. Vai que fica bom….
Cozinha é isso…. Tentar, provar, descartar….rsrsrs
Angel, essa tenho q te contar…qdo entrei na faculdade e tive q morar em outra cidade, em uma republica, tive uma experiência bem sinistra…moravamos em 6 meninas e a caloura aq, resolveu fazer um bolo…fiz a massa, liguei o forno, coloquei dentro, tudo perfeito…fui p o quarto…15 min depois, fui conferir o bolo e vi q tinham desligado o forno e estava frio…bom…tirei, liguei e coloquei de novo, fiquei olhando, começou a crescer, pensei blzzz. Fui p o quarto…voltei…e…forno desligado e o bolo cru…como eu era novata, fiquei P da vida, liguei o forno de novo, e sentei do lado…n tinha mais nada a perder o caso ja estava perdido…e n eh q cresceu, ficou fofo e gostoso. Apelidei a receita de bolo de chocolate aguenta tranco. Sorte? Receita boa? Vai saber….vou postar a mágica! Bj
AHHAHA, tu sabe qual é a graça que eu acho disso? Aqui em casa é a mesma coisa. Minha mãe tem pânico de gás ligado, então ela sempre fecha o gás quando tá na cozinha.
Aí combinei o seguinte, quando a luz do forno estiver acesa, é porque tem coisa assando e ela não desliga.
Necessito urgente desta receita que resiste à tudo!!!!
Angel…veja ai se consegue ver direitinho. Note q é uma receita pré histórica…o nome q dei depois do acontecido..com canetinha…kkkkkkk…nescau era o sabor do momento…cacau em po era coisa do outro mundo!!!!!!afs afs afs..
Que nada, “nóis semo jóvi” kkkk
Adoro tudo que leva nescau em vez de chocolate. Gosto de chocolate doce. Mas quanto é um tablete de margarina? kkk Eu moro no mato e nunca vi por aqui. É que nem os de manteiga de 200g?
Oi lindinha…….naquele tempooooooo…kkkkkk…margarina ou era de potes redondos ( doriana pre historica…) ou uma q pouca gente usava, pq era meio carinha….eram 4 ou 5 tabletes dentro de um saquinho…hoje em dia ainda tem e teve um raio gurmetizador q diz q e´propria p uso culinario…cada tablete tinha 100 gramas…acho q as de hoje tb! Eh margarina!!! bj!!!!PS: vc vai desligar o forno qtas vezes? kkkkkkkk
Obs: Eu tinha 18 anos…hoje quase meio século….ai como eu to velhaca!!!